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O formato de arquivo INI é um padrão informal para arquivos de configuração para algumas plataformas ou software. Arquivos INI são arquivos de texto simples com uma estrutura básica composta de "seções" e "propriedades".
No MS-DOS e plataformas de 16 bits do Windows através do Windows ME e Windows 2000, o arquivo INI serviu como o mecanismo primário para configurar o sistema operacional e as características dos aplicativos instalados, como controladores de dispositivos (drivers), fontes, lançadores de inicialização e coisas que necessitavam ser inicializadas na inicialização do Windows. Arquivos de inicialização INI foram também geralmente utilizados por aplicações para armazenar suas configurações individuais.
No Windows NT a Microsoft introduziu o registro e começou a conduzir os desenvolvedores a se distanciarem do uso de arquivos INI para configuração. Todas as versões posteriores do Windows passaram a utilizar o Registro do Windows para configuração do sistema, e aplicações desenvolvidas com o Framework .NET utilizam arquivos XML .config especiais. Contudo, as APIs ainda existem no Windows e os desenvolvedores ainda podem utilizá-las.
O nome "arquivo INI" vem da extensão de nome de arquivo normalmente utilizada, .INI, que vem de "inicialização". Outras extensões de arquivo de inicialização são .CFG, .conf e .TXT, especialmente ocorrências de 'config.txt'.
Sistemas Linux e Unix também utilizam um formato de arquivo similar para configuração do sistema. Além disso, softwares independentes de plataforma podem usar este formato de arquivo para configuração. Ele é legível e simples para análise, desta forma é um formato útil para arquivos de configuração que não necessitam de muita complexidade.
Alternativas incluem: TOML, YAML, JSON e XML.